Toda Dor do Mundo – Uma introdução a ontologias não especistas

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Amigos e amigas que acompanham o Distrito Vegetal,

Em 2014, eu não tive ânimo de dar continuidade as postagens do blog, tampouco consegui preparar o Guia Vegano 2014, mas antes do ano terminar gostaria de divulgar uma iniciativa que está em comunhão existencial com o Distrito Vegetal, não apenas na tentativa de repensar a relação humano-animal, mas também no ímpeto faça-você-mesmo.

Trata-se do lançamento do meu livro “Toda Dor do Mundo”, pela editora que estou começando modestamente com um grande amigo, Quinta Mão.

Quem se interessar e quiser pegar uma cópia, basta enviar um e-mail para quintamao@gmail.com

Obrigado e até mais,
Poney.

Toda Dor do Mundo – Uma introdução a ontologias não especistas, de Pedro Arcanjo Matos.

Toda Dor do Mundo é sobre como encaramos os limites entre humanos e os demais animais e como a filosofia se empenhou historicamente em definir e separar essas esferas. O livro pode ser lido como uma reflexão crítica sobre imagens de mundo pressupostas na justificativa da exploração e do sofrimento animal, e o esforço de torcer, repensar e recriar esse mundo. Inflexões sobre as filosofias do (re)conhecimento e a exclusão de espécies não-humanas na concepção de natureza que emerge dessas reflexões, acompanhadas de propostas para o abandono da humanidade, a resignificação da natureza e a incorporação da animalidade.

Cada um dos capítulos inicia-se com uma tira do cartunista Laerte, que dialoga de maneira poderosa com o texto que se segue. Para essa edição, além do prefácio escrito pelo filósofo Hilan Bensusan, outras três pessoas escreveram textos complementares para o livro: Alice Gabriel, o filósofo Wanderson Flor e o historiador Frederico Freitas.

Toda Dor do Mundo é o primeiro lançamento da editora Quinta Mão
quintamao@gmail.com
facebook.com/editoraquintamao

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Ativistas em defesa dos animais invadem laboratório em São Roque para resgatar cães

A exploração é tão absurda que até a Globo ficou em cima do muro, mesmo com depredação. hehe.
http://g1.globo.com/videos/sao-paulo/t/bom-dia-sp/v/ativistas-em-defesa-dos-animais-invadem-laboratorio-em-sao-roque-para-resgatar-caes/2896287/

Já rola uma página para adotar os cães:
https://www.facebook.com/adoteumanimalresgatadodoinstitutoroyal

E se existisse um “Distrito Vegetal” pro mundo inteiro?

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por Daniel Amaral dmamaral85@gmail.com

E se existisse um “Distrito Vegetal” pro mundo inteiro?

Bom, a verdade é que meio que já existe. Criado no ano de 1999, o happycow.net é um site que busca agregar o maior número de restaurantes vegans/vegetarianos ao redor do mundo. Segundo o próprio criador do site, Eric Brent, a idéia surgiu da necessidade de se encontrar lugares “seguros” para se comer veganamente pelo planeta.

Assim como o Distrito Vegetal, o happycow também é um site colaborativo. Ou seja: caso você encontre por aí um restaurante que não esteja no site, e só se cadastrar e adicionar ele lá. A diferença é que eles não aceitam a listagem de lugares que só ofereçam a famosa gambiarra vegan (“é só pedir o sanduíche sem a carne”, “é só pedir a pizza sem o queijo”). Mas eles aceitam que sejam listados restaurantes vegan-friendly: lugares que servem carne mas destinam em seu cardápio produtos exclusivamente para vegans/vegetarianos.

Além de adicionar lugares no site, qualquer pessoa pode deixar sua avaliação sobre os lugares que visitou. Em outras palavras: exercitar o seu lado de crítico culinário. Você dá uma nota que varia de uma a cinco vaquinhas e depois pode escrever sobre tudo que você gostou/odiou no restaurante: sabor do rango, atendimento, preço, não aceitam cartão, etc. O mais legal disso tudo é que depois você consegue filtrar sua busca de acordo com diferentes critérios avaliados pelos outros usuários.

Peraí, tá ficando confuso. – Pois é, acho melhor mostrar na prática como eu uso o site

Vamos lá, o negócio é tão simples quanto andar pra frente.

Assim que você entrar no site, vai ter um monte de foto e informação sobre um monte de coisa. Ignore tudo (brinks, tem um monte de coisa legal pra ler, mas não é o caso aqui do tutorial). No topo da página tem uma barra de busca chamada “Find food” (= encontre comida) (Imagem 1 abaixo). Nela você vai colocar o nome da cidade onde você quer encontrar os restaurantes. Bom, como nem tudo é perfeito, o idioma padrão do site é o inglês. Ou seja, você terá que colocar o nome da cidade na língua inglesa (ex: New York, Tokyo, London, etc). Coloquei “Sao Paulo”, por exemplo.

Agora vem a melhor parte: depois de aparecer os restaurantes da cidade escolhida , você pode usar a ferramenta sort by (ordenar por)(Imagem 2) para ordenar os restaurantes por Veg Type (primeiro os vegans, depois os vegetarinos e depois os vegan friendly), Distance (os restaurantes mais pertos do seu local atual – o site tem um localizador), Alphabetically (por ordem alfabética) e – finalmente – por Rating (os restaurantes que receberam maior nota de acordo com os usuários aparecerão primeiro). Além disso, também pode filtrar por preço, por tipo de restaurante, etc.

A partir daí é só partir pro abraço. Explore os restaurantes, leia as avaliações deixada por outros usuários, anote o endereço, veja se o restaurante aceita cartão, quanto custa o prato, anote as dicas dos lugares próximos, etc.  E pense em contribuir com o site. Adicione lugares, avalie os restaurantes, corrija informações incorretas.

O veganismo é melhor quando compartilhado.

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Capitão Planeta e seus guerreiros salvando bichos indefesos de uma indústria de cosméticos. Ainda tem uma dica “séria” no fim do episódio recomendando o telespectador a olhar antes de comprar qualquer produto de maquiagem, sobre a procedência da marca em relação a testes em animais. Vejam tudo, é mais legal do que parece.

 

dica do julinho césar.

Café da Manhã dos Campeões

Virou vegan e não sabe o que comer no café da manhã? Então aprenda com este campeão (em inglês).

Assistam até o fim, por favor.

Aventuras de Avental: Sorvete de Amendoim Vegan

A Adriany ‘Drika’ Nascimento nos mandou mais uma receita para compartilhar aqui no Distrito Vegetal. Segue aí mais uma da série “Aventuras de Avental”. Se você também quiser compartilhar uma receita, escreve aí pra poneteo@gmail.com. Seja hipster e me manda uma foto da comida pronta de preferência, tá?

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Sorvete de Amendoim Vegan

por Adriany Nascimento

eu tava na casa de uma amiga que não é vegan e ela disse que tinha feito uma receita de sorvete de amendoin, tinha ficado muito bom e não sei o que e a gente resolveu adaptar. graças a shiva, porque esse é só o melhor sorvete vegan que eu já provei nessa vida!
 
 
Sorvete de Amendoim
 
1 xícara e meia de amendoim (claro, sem sal. mas pra falar a verdade eu peguei um amendoim salgado e lavei! hahaha), 1 lata de leite condensado de soja, meia caixinha de creme de soja (creme de leite só que de soja, duh), umas 300 ml de leite de soja (ou de aveia, ou de arroz ou do que você quiser. só que esses outros leites são mais aguados e o sorvete vai perder um pouco a consistência).
 
é bom ter um processador né, mas eu fiz tudo no liquidificador e ficou lindo!
primeiro vc bate só o amendoin mesmo! vai forçar de leve o seu liquidificador e se não bater tudo vc tem que ficar dando aquela mexidinha pra destruir os amendoins inteiros. depois de bater tudo, ele vira tipo uma pasta, porque amendoin é só gordura, né. e isso que é maravilhoso! porque ele deixa o sorvete com uma consistência de sorvete, o que é difícil em sorvete vegan, ainda mais feito em casa..
depois da pasta você bate o leite condensado e o creme de leite junto e por último vai colocando o leite, devagar, porque na receita original tá essa quantidade aí mas eu não usei tudo. fui colocando aos poucos e da pra ver quando tá com uma consistência boa.
como eu sou viciada em açúcar e eu tinha glicose de milho do meu lado, eu adocei de leve com isso. mas na real eu acho que nem precisa de açúcar não, eu que tenho esse problema. prova aí e vê o que que você acha!
 
aí você coloca no freezer de um dia pro outro e tá pronto! ele fica com uma consistência melhor se você bater de novo, espera umas 10h e bate de novo no liquidificador.
 
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Caferó: coxinhas, croquetes, veganismo e autogestão

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Na minha cabeça, veganismo tem tudo a ver com tentar enxergar os processos de produção e alienação da nossa alimentação. Aquele hamburger do seu fast food favorito tem uma história (que a maioria das pessoas não quer saber) até chegar a você, ascético e bem apresentável.

Por isso mesmo o veganismo bacana é aquele que não está interessado em muitas distinções entre “o que” se produz e o “como” se produz. E é por isso que quem curte um veganismo bacana tem que conhecer o Caferó, na 307 norte.

Se liga no que você pode encontrar por lá:
Salgados veganos –  coxinhas, croquete de lentilha e calzone de tofu.
Tapiocas veganas –  homus, beringela, tomate seco, abobrinha, opção doce com chocolate vegan, ou melaço e frutas e por aí vai. Cada um monta a sua como quer.
Além da opção do Tofupiry, para tapiocas e bruschettas.
 Toda semana rola uma sobremesa vegana também, que varia, des de beijinho a pavê de amêndoas. Além disso, o  pessoal lá periodicamente realiza eventos veganos, como a hamburgada, o jantar romatiquinho e a açaízada.
O cardápio não é exatamente fixo, mas pela melhor das razões. O café é autogestionado (isso significa que você pode participar!) e o foco é o escoamento de produtos artesanais e de agricultura familiar.  Os fornecedores, quando não numa urgência do dia a dia, são sempre  nesse esquema, desde os ingredientes para cozinha até a cachaça.
Além disso ainda tem encomendas! De pão integral,  normal, com castanhas e com frutas.
Não falei que era bacana?

Serviço:
Caferó –  CLN 307 Blc A Loja 10
http://www.facebook.com/caferocafe

Sky’s adapta cardápio veganamente mais uma vez!

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Nossa lanchonete do coração, ponto de encontro da madrugada e último lugar em que Joaquim Extremo foi avistado, Sky’s Burger está definitivamente do nosso lado.

Depois de ter sido o primeiro estabelecimento a mudar o cardápio com base em uma sugestão do Distrito Vegetal (quando incluíram a opção do hamburger de soja, salvando nossas madrugadas de açaí e batata frita), o Sky’s agora implementou um novo hamburger vegetal para substituir aquele da Perdigão, que depois de fazer um breve retorno ao mercado, desapareceu misteriosamente deixando saudades. Para atender o público vegan, o estabelecimento foi atrás de um novo hamburger vegetal sem leite ou ovos.

Os novos hamburgers são da Soja Mania (conhecidos popularmente como Sola Mania, não me peçam pra explicar) e como o apelido indica não são exatamente suculentos. Mas são totalmente veganos, o que ainda assim é mais legal do que comer casca de ovo, soro de leite de vaca, CARNE DE CAVALO,  ou qualquer outra coisa bizarra que você possa encontrar em outros hamburgers  por aí, não acham?

Mais uma vez representando. Valeu, Sky’s!

 

nova seção: Distrito Vegetal – Aventuras de Avental

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Começamos nessa segunda-feira uma nova seção do Distrito Vegetal: Aventuras de Avental.

Convidei a Drika, uma doceira vegan de mão cheia, pra contribuir com receitas de delícias veganas. Acho que é legal para dar uma variada no conteúdo do blog, mas mais do que isso, permitir o contrabando de informações e dicas sobre veganismo (pedra fundamental das nossas intenções por aqui), promover a autonomia alimentar e ajudar a ressignificar nossa relação com a comida, com a cozinha. Duas coisas que tem tudo a ver com veganismo.

Pra estrear a seção, uma receita simples e deliciosa de panquecas vegans. Espero que curtam.

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Panquecas Americanas Veganas

por Adriany Nascimento

Ingredientes:
2 xícaras de farinha de trigo, 3 colheres de sopa de açúcar, 3 colheres de sopa de fermento, 1 colher de chá de sal, 2 xícaras de leite vegetal (de todas as possibilidades, o leite de aveia é o que faz a massa ficar melhor!), 3 colheres de sopa de óleo e 1 colher de chá de extrato de baunilha

Como fazer:
mistura primeiro todos os ingredientes secos, menos o fermento, e depois todos os ingredientes líquidos. mas tem que misturar direitiho, sem deixar bolha e etc. por último você coloca o fermento e mistura por uns 2/3 minutos pra dar uma “encorpada”(entre aspas pq o normal dela é ficar bem líquida mesmo, ainda mais se vc usar o leite de aveia).

Dicas Importantes:
pra fazer TEM que ser numa frigideira anti-aderente! você coloca uma colher de sopa cheia da massa (eu faço assim, mas se vc quiser ela mais gordinha é só colocar mais massa), espera ela crecer um pouquinho e vai prestando atenção na bordas, quando elas tiverem mais sequinhas, mais escuras, é a hora de virar pra cozinhar o outro lado. o tempo de cozinhar depende da sua frigideira, né. se liga se ela não esquenta muito rápido pra não deixar queimar! e quanto mais vc faz, mais quente fica a frigideira e mais rápido ela cozinha.

também rola de colocar frutinhas no meio, é só escolher a fruta que vc achar melhor e colocar um pouquinho depois de jogar a massa na frigideira.

Healthy Life: comida vegan na sua casa

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Essa semana teve início aqui no nosso distrito uma iniciativa das mais bacanas de promoção e difusão do veganismo.  O pessoal do Healthy Life começou um serviço de tele-entrega de comidas veganas a preços camaradas e em horários interessantes.

Além da marmita por apenas 8,99 (um presente dos deuses pagãos do veganismo nessa cidade inflacionada) ainda tem hamburger, pizza com queijo vegano (!) e sorvetes, incluindo o sabor creme (!) e bombom (!!!). E o melhor,  vai até as 3h da manhã. É pra matar o coração de alegria.


Saiba mais em:

www.healthylifedf.com
Instagram: Healthylifedf
Email: healthylife@gmail.com
Tel: (61) 4103-2026